No Programa Conversas Cruzadas deste sábado 17 de janeiro, o Diretor Sergio Pilatti afirmou, o Hospital Frei Clemente está doente.
A afirmativa feita pelo Diretor Sérgio, pela falta de pagamento do IPE do valor de R$ 147.000,00, dinheiro seria destinado ao pagamento dos salários dos funcionários do dezembro, que foi divida em duas parcelas, a primeira já quitada e a segunda contava com o aporte financeiro do IPE, que mais uma vez frustrou a expectativa do cumprimento dos prazos acordados.
Sergio, disse que em curto prazo o Hospital tem R$ 1.100.000,00 para receber da União e do Estado, e com este dinheiro a instituição votaria ter saúde financeira, e que segunda feira espera quitar a folha de pagamento até o fechamento do horário bancário.
Nelson Aguiar, vice presidente do hospital de Soledade, falou da dificuldade do dia a dia. Enfatizou a morosidade do sistema, exemplificando que a filantropia do Hospital de Caridade Frei Clemente, ainda não está regularizada no ano de 2008.
Nelson falou de forma clara que podem parar serviços se não houver o pagamento pela Secretaria de Estado do Rio Grande do Sul. Pilatti desabafou que o hospital não recebe as tomografias feitas pelo SUS desde setembro de 2014, aproximadamente 600 tomografias não foram pagas, como manter os serviços dessa forma.
Questionado por ouvintes sobre o excessivo numero de funcionários, Sergio falou que foram substituídos alguns funcionários e contratados 04 funcionários para área administrativa, pois os diversos programas conveniados, exigem uma melhor qualidade administrativa, para o recebimento dos mesmos.
Finalizou demonstrando preocupação com o mês de fevereiro, já informado pelo Secretário de Saúde Nélvio Tonatto que os médicos cubanos estarão em férias e não há profissionais para substituí-los, o número de pacientes será bem maior no Pronto Atendimento.
O fato se agrava se for cumprido pelos médicos de Soledade, a exigência de receber valores atrasados, caso não aconteça em documento já informaram que paralisarão a partir do dia 8 de fevereiro, o que certamente será um colapso na saúde do município, para finalizar Sergio Pilatti espera que a União e o estado do Rio Grande do Sul repassem os valores atrasados e deixem o palanque e façam a saúde realmente ser prioridade.