
O Rio Grande do Sul está há três anos e meio sem controladores de velocidade nas rodovias estaduais. Em novembro de 2010, os pardais foram desligados devido ao fim de contrato emergencial assinado entre o governo e a empresa Kopp Tecnologia. Os controladores multavam, em média, 345 motoristas por dia.
Mesmo depois da instalação dos novos equipamentos, os pardais desativados permanecerão nas estradas gaúchas por tempo indeterminado. Como os contratos antigos firmados com as empresas Engebras e Eliseu Kopp estão pendentes de demandas judiciais, eles ainda não podem ser retirados.
Depois da assinatura, as empresas têm 60 dias para instalar os equipamentos nas rodovias de todo o Estado.
Veja onde serão instalados os 45 pardais e as 20 câmeras*:
RSC-470, entre Nova Prata a Bento Gonçalves: 1 pardal e 1 câmera
ERS-324, entre Passo Fundo e Nova Prata: 2 pardais e 1 câmera
ERS-135, entre Passo Fundo e Erechim: 1 pardal
RSC-153, entre Passo Fundo e Tio Hugo: 2 pardais
ERS-342, entre Ijuí e Cruz Alta: 1 pardal
RSC-287, entre Montenegro e Santa Maria: 4 pardais e 4 câmeras
ERS-239, entre Novo Hamburgo e Rolante: 8 pardais e 2 câmeras
ERS-240, entre Vila Scharlau e Montenegro: 4 pardais e 2 câmeras
ERS-030, entre Osório e Tramandaí: 2 pardais e 2 câmeras
ERS-040, entre Viamão e Pinhal: 2 pardais e 1 câmera
ERS-389, entre Osório e Torres: 5 pardais e 3 câmeras
ERS-122, entre Rincão do Cascalho e Caxias do Sul: 8 pardais e 2 câmeras
RSC-453, entre Venâncio Aires e Tainhas: 5 pardais e 2 câmeras
*O Daer não divulga o quilômetro exato dos equipamentos, alegando que é uma medida preventiva, permitida pela legislação, para evitar que os motoristas reduzam a velocidade em pontos específicos e depois a aumentem em seguida. Publicada em 2011, a resolução 396, do Contran, acaba com a obrigatoriedade de avisar ao motorista onde há fiscalização eletrônica. Não é obrigatório nem mesmo informar a velocidade máxima permitida.